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PATROCINADO

Uíge. Natureza generosa

Susana Gonçalves
13/5/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

Logo no percurso em direcção à cidade do Uíge descobrimos alguns dos cenários de mistério e lenda que tornam esta província fascinante.

A primeira paragem está marcada para a comuna de Aldeia Viçosa, no município do Quitexe, a pouco mais de 50 quilómetros da cidade do Uíge.

É por ali que encontramos o desvio para a Lagoa do Feitiço, que a população continua a associar ao trágico desaparecimento da aldeia de Ngungo Indua e dos seus habitantes, por se terem recusado a ajudar um homem misterioso que passou pelo lugar e previu a tempestade do dia seguinte que submergiria o povoado e que apenas poupou a vida de duas crianças e de seus pais, os únicos que lhe prestaram assistência.

Ou à história de José Dinis, fazendeiro português que terá dado o nome de Feitiço à lagoa depois de ter feito um piquenique nas suas margens, ignorando os avisos de perigo e atraindo a desgraça à sua família.

Hoje, a Lagoa que antes era conhecida como Ujia Ya Mbuila, é um lugar protegido e só pode ser visitada com a permissão das autoridades tradicionais da região que devem ser contactadas ali perto, na aldeia Dambi à Ngola, para a realização dos rituais que dizem ter o poder de acalmar o espírito das sereias que ali habitam.

É mais à frente, também na Estrada Nacional 120, que descobrimos o caminho para duas outras atracções da província, ambas no município de Ambuíla.

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